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CALENDÁRIO DA FINAL DE ESCOLHA DE SAMBA-ENREDO

sábado, 26 de novembro de 2011

Dani Sperle é coroada com festa na Cubango

 rma2670A nova rainha de bateria da ACADÊMICOS DO CUBANGO, Dani Sperle, foi coroada com festa na noite desta sexta-feira. O evento reuniu muitos foliões e contou com a presença das musas da Portela, Vânia Love e Shayenne Cesário, além da rainha do Carnaval 2012, Cristiane Alves.
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Incêndio atinge área de barracões de escolas de samba

Um incêndio atingiu a área do Carandiru, onde ficam alojados os barracões de algumas escolas do Grupo de Acesso, próximo a Rodoviária Novo Rio, no início da tarde deste sábado.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Renascer de Jacarepaguá, o fogo se alastrou pela área descoberta, não atingindo materiais das escolas alojadas no local. As chamas estariam a aproximadamente 8 metros da parte coberta.
barracao renascer_280_
O incêndio teria começado por volta de 13h e até o momento do primeiro contato com a assessoria da escola, por volta de 15h10, os bombeiros ainda trabalham para apagar o fogo. O presidente da agremiação de Jacarepaguá, Salomão, também está presente no local.
Segundo informações do diretor de barracão, as chamas teriam sido provocadas quando uma pessoa do Boca de Siri trabalhava cortando resto de ferro. Essa pessoa deixou o barracão após o incêndio ter sido iniciado.
Os bombeiros isolaram a área do incêndio para tentar controlar o fogo.
Última modificação: Sábado, 26 Novembro 2011 17:11
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aniversário da Cidade de Niterói

Município de Niterói
"Cidade-sorriso"
"Niquiti"
À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Ao fundo, a Praia de Icaraí.

À esquerda, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Ao fundo, a Praia de Icaraí.
Bandeira de Niterói
Brasão de Niterói
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário22 de novembro
Fundação22 de novembro de 1573 (438 anos)
Gentíliconiteroiense
Localização
Localização de Niterói
Localização no Rio de Janeiro
Niterói está localizado na Brasil
Localização no Brasil
22° 52' 58" S 43° 06' 14" O
Unidade federativa Rio de Janeiro
MesorregiãoMetropolitana do Rio de JaneiroIBGE/2008 [1]
MicrorregiãoRio de Janeiro IBGE/2008 [1]
Região metropolitanaRio de Janeiro
Municípios limítrofesSão Gonçalo, Maricá e Rio de Janeiro
Distância até a capital10,9 km
Características geográficas
Área129,375 km² [2]
População487 327 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade3 766,78 hab./km²
Altitude2 m
ClimaTropical[4][5]
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,886 (RJ: 1º) – elevado PNUD/2000[6]
PIBR$ 9 232 171,764 mil (BR: 42º) – IBGE/2008[7]
PIB per capitaR$ 19 317,72 IBGE/2008[7]
Niterói é um município do estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Conta com uma população estimada de 487 327 habitantes (2010)[3] e uma área de 129,375 km², sendo a sexta cidade mais populosa do estado e a de maior Índice de Desenvolvimento Humano. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foi a capital da província (e, a partir de 1892, estado) do Rio de Janeiro de 1834 até a fusão em 1975 do estado do Rio de Janeiro com o estado da Guanabara, quando a capital estadual foi transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Tem os apelidos de Cidade-sorriso e Niquiti.
Estudo feito pela Fundação Getulio Vargas em junho de 2011[8] classificou Niterói como a cidade com população mais rica do Brasil, por possuir 30,7% dela inserida na classe A. Considerando as classes A e B, Niterói também aparece em primeiro lugar, com 42,9% de sua população inserida nessas classes.
O termo niterói vem da língua tupi e significa água que se esconde,[9] ou ainda, porto sinuoso.[10] [11]

História

França Antártica

No ano de 1555, o navegador francês Nicolas Durand de Villegaignon se aliou aos índios tupinambás que dominavam a Baía de Guanabara e instituiu uma colônia francesa na região, a França Antártica. A região era evitada pelos portugueses por causa da hostilidade dos tupinambás.
A região desenvolveu-se sob o comando de Villegaignon, que planejou construir uma cidade na região. Passado algum tempo, calvinistas que haviam imigrado da França para a colônia regressaram à França, onde acusaram Villegaignon de preconceito contra os protestantes e de má administração. O navegador francês teve de voltar à França para explicar-se.
Na ausência do governador francês, em 1560, Mem de Sá atacou e destruiu o forte francês que se localizava na Baía de Guanabara, o Forte Coligny, sem, contudo, conseguir expulsar definitivamente os franceses da região. Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, que continuaria com o comando da guerra, recorreu à ajuda do chefe dos índios temiminós, Arariboia (que é um termo tupi que significa "cobra de água de arara"). Arariboia havia sido expulso pelos franceses de sua terra natal, a ilha de Paranapuã (hoje Ilha do Governador) e se refugiara na Capitania do Espírito Santo, onde se aliou aos portugueses e os ajudou a expulsar invasores neerlandeses. Arariboia aceitou o pedido do governador para ajudar os portugueses a expulsar os franceses da Baía da Guanabara, na esperança de reconquistar a ilha-mãe.
Com o fim da guerra, em 1567, Arariboia recebeu o nome cristão de Martim Afonso. Mas Estácio de Sá resolveu ocupar a ilha de Paranapuã, tornando-a a Ilha do Governador. Para manter a segurança na Baía da Guanabara, Estácio de Sá insistiu com Arariboia para não voltar para a Capitania do Espírito Santo e convenceu-o a ocupar o lado direito da entrada da Baía de Guanabara, no lado oposto à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro fundada por Estácio em 1565. Dessa forma, a entrada da baía ficaria totalmente protegida contra invasões. O local a ser ocupado por Arariboia era conhecido como Banda d’Além e foi para lá que Arariboia levou sua tribo, fundando a vila de São Lourenço dos Índios.

Elevação a capital

No início, as atividades navais foram as maiores responsáveis pelo progresso da região, que se desenvolveu e adquiriu importância até tornar-se a Vila Real da Praia Grande, em 1819, quando foi reconhecida pelo Reino de Portugal, que estava sediado naquele momento na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1834, o Ato Adicional à Constituição de 1824 fez da Vila Real da Praia Grande a capital da província do Rio de Janeiro e transformou a cidade do Rio de Janeiro, então capital do império, em um município neutro.
No ano seguinte, 1835, a cidade passou a se chamar Nictheroy, que quer dizer águas escondidas em tupi. Era esse o nome que os índios tupis davam à entrada da Baía de Guanabara. A condição de capital trouxe uma série de desenvolvimentos urbanos como a barca a vapor, iluminação pública a óleo de baleia, abastecimento de água e novos meios de transporte para ligar a cidade ao interior da província.
Nove anos depois, o imperador Dom Pedro II concedeu à cidade de Niterói o título de Imperial Cidade. A nomeação era dada às cidades mais importantes, conferindo-lhes certa autonomia e poder regional.
No fim do século XIX, por volta de 1885, foram fundados alguns sistemas de bonde, o que possibilitou a expansão da cidade para bairros como Icaraí, Ponta d’Areia e Itaipu. A Revolta da Armada, em 1893, prejudicou as atividades produtivas e forçou a transferência da sede da capital para Petrópolis.
Em 1903, Niterói voltou a ser a capital do estado fluminense. Isso ocasionou um novo impulso de modernização na cidade com construção de praças, deques, parques, estação hidroviária e rede de esgotos, além de alargamentos das ruas e avenidas principais.

História recente


Ainda podem ser encontrados trilhos de bonde espalhados em trechos de várias ruas da cidade
Os anos seguintes foram considerados os anos do desenvolvimento que resultaria na atual Niterói, com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Rio de Janeiro. Isso se deu por intermédio do trabalho de alguns prefeitos. Paulo Pereira Alves, defensor do meio ambiente e incentivador do potencial turístico da Região Oceânica, foi idealizador da avenida na Praia de Icaraí. João Pereira Ferraz teve gestão marcada pela urbanização e Feliciano Sodré continuou o trabalho com objetivo de embelezar e também foi responsável pela implantação da rede de saneamento em alguns bairros. Ernani do Amaral Peixoto era o governador do estado quando houve o aterro da Praia Grande, os parcelamentos de áreas na Região Oceânica e a construção de avenida que ganhou seu nome.
O aterro da Praia Grande possibilitou grandes obras de potencialidades econômicas e turísticas, como o Caminho Niemeyer, a Praça JK e a Estação das Barcas.
Mas o maior marco para o crescimento econômico da cidade viria em plena ditadura militar (1964-1985), quando foi inaugurada a Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio - Niterói, em 1974. Foi o sinal para o redirecionamento de investimentos públicos, da especulação imobiliária, da infraestrutura e ocupação de bairros da Região Oceânica.
Com a fusão do estado da Guanabara com o estado do Rio de Janeiro, em 1975, Niterói deixou de ser a capital, transferindo o título para o Rio de Janeiro.
Hoje, a cidade apresenta o terceiro melhor IDH do Brasil[12].
Em abril de 2010, houve uma grande tragédia na cidade, no Morro do Bumba, onde quase 200 pessoas morreram após as chuvas que causaram o desabamento de encostas. As casas do local foram construídas em cima de um lixão desativado, num terreno fragilizado e que não suportou a quantidade de chuvas de verão.

Política

Subdivisões

O município é dividido em 48 bairros que são agrupados em cinco regiões de planejamento.
RegiãoPopulaçãoNº de bairrosBairros
Litoral da Baía191 46417Boa Viagem, Cachoeira, Centro, Charitas, Fátima, Gragoatá, Icaraí, Ingá, Jurujuba, Morro do Estado, Pé Pequeno, Ponta D'areia, Santa Rosa, São Domingos, São Francisco, Viradouro, Vital Brazil
Norte156 99612Baldeador, Barreto, Caramujo, Cubango, Engenhoca, Fonseca, Ilha da Conceição, Santa Bárbara, Santana, São Lourenço, Tenente Jardim, Viçoso Jardim
Oceânica55 7907Cafubá, Camboinhas, Engenho do Mato, Itacoatiara, Itaipu, Jacaré, Piratininga
Pendotiba49 62010Badu, Cantagalo, Ititioca, Largo da Batalha, Maceió, Maria Paula, Matapaca, Muriqui, Sapê, Vila Progresso
Leste5 5812Rio do Ouro, Várzea das Moças
Total459 45148
  • Regiões Administrativas
A prefeitura costuma trabalhar com a divisão do município em doze RA's (regiões administrativas), porém essa divisão existe apenas para efeito técnico e estatistico não sendo usada nem conhecida pela população. O nome da região normalmente é o mesmo do maior bairro inserido nela. As doze regiões administrativas são: Barreto, Centro, Engenhoca, Fonseca, Icaraí, Ingá, Pendotiba, Região Oceânica, Rio do Ouro, Santa Bárbara, Santa Rosa e São Francisco.

Geografia


Região Oceânica

Estrada Fróis, via com casas localizada num morro
  • Região Oceânica
A Região Oceânica é o grande ponto de belezas naturais, pois conta com as melhores praias - Praia de Fora e Praia do Imbuí, com seus valores históricos; Praia de Piratininga, Praia de Camboinhas, Praia de Itaipu e Praia de Itacoatiara, as mais famosas e visitadas, Praia do Sossego, Praia Adão e Eva e Prainha, locais calmos e paradisíacos; além, da Lagoa de Piratininga e a Lagoa de Itaipu.
Niterói tem uma área de 129,375 quilômetros quadrados localizada entre a Baía da Guanabara (oeste), o Oceano Atlântico (sul), Maricá (leste) e São Gonçalo (norte).

Relevo

O relevo é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Os maciços predominam no sul e formam as serras do Malheiro, do Calaboca e da Tiririca, onde está a Pedra do Elefante, ponto mais alto do município, a 412 metros acima do nível do mar.
As planícies costeiras são constituídas de sedimentos localizadas, obviamente, próximas ao mar. A mais extensa abrange toda área das lagoas de Piratininga e Itaipu.

Fauna e flora

À época do descobrimento, predominava a Mata Atlântica, que, hoje, só está preservada em poucos locais, como, por exemplo, na Serra da Tiririca. Há, também, áreas de restinga e de mangue.
O Horto Botânico de Niterói (Também conhecido por Jardim Botânico de Niterói), no bairro do Fonseca, foi criado, por decreto do governador Nilo Peçanha, em maio de 1906, com a finalidade de cultivar e distribuir aos lavradores sementes e mudas de frutíferas e plantas medicinais. Sua história é marcada por sucessivas fases de prestígio e declínio e sofreu duas grandes reformas, em 1950 e 1975.
Com mais de um século de existência, o horto conta com espécies de plantas e árvores como jatobás, jequitibás, jacarandás e sapucaias e também com espécies raras, como o pau-mulato, só encontrado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e na Amazônia.
Com área de 258 000 metros quadrados, recebe, diariamente, cerca de trezentas pessoas em busca de ar puro, contato com a natureza e tranquilidade para práticas esportivas e de lazer.
Funciona no local, também, o Jardim Zoológico de Niterói, onde animais machucadas são tratados e, depois, muitas vezes, devolvidos a natureza.
Reserva biológica e florestal do município numa altitude de 270 metros, ocupando uma área de 149 388,90 m², que possui um mirante da onde pode-se ter uma visão panorâmica da Região Oceânica e Icaraí, da Baía de Guanabara, em toda a sua extensão e do mar aberto.

Hidrografia

  • Praia de Itaipu
  • Praia do Sossego
  • Praia de Icaraí
  • Praia da Boa Viagem
  • Praia de Camboinhas
  • Praia de São Francisco
  • Praia Adão e Eva
  • Praia da Maçã
  • Praia da Várzea
  • Praia da Areia Grossa
  • Praia de Fora
  • Praia de Imbuí
  • Praia de Piratininga
  • Praia da Charitas
  • Praia de Itacoatiara
  • Praia de Caximbau - Ilha da Conceição

Clima

Gráfico climático para Niterói[13]
JFMAMJJASOND
114
29
23
104
30
23
104
29
23
137
28
22
86
27
21
81
25
19
56
26
18
51
26
19
86
25
19
89
26
20
97
27
22
170
29
22
Temperaturas em °C Precipitações em mm
O clima de Niterói é tropical do tipo Aw[4][5], com verões quentes e invernos moderados. Sua temperatura média é de 22,6°C, sendo 20,2°C a temperatura média do mês mais frio (julho) e 25,6°C do mês mais quente (fevereiro).[14] A pluviosidade tem média de 1 093 mm anuais.[14] Não há estação seca no município, apenas uma redução no regime de chuvas durante o inverno.
No inverno, compreendido entre junho, julho, agosto e setembro, a presença de frentes frias oriundas do avanço de massas polares ocasionam quedas bruscas de temperatura, amenizadas pela maritimidade. Neste período a estiagem é bastante comum, podendo ficar semanas sem chover devido a essa presença de massas secas de origem polar e seus centros de alta pressão atmosférica que, por sua vez, divergem os ventos e dificultam a formação de nuvens de chuva. Outro evento bastante comum é a formação de nevoeiro durante a madrugada pelo resfriamento atmosférico e ausência de ventos, muita das vezes ocasionando o fenômeno da inversão térmica. Algumas madrugadas, porém, podem não ser tão geladas para os padrões niteroienses. Isso ocorre quando há uma frente fria estacionada no local, suas nuvens funcionam como um cobertor impedindo que o calor absorvido durante o dia possa retornar à atmosfera durante a noite. Um exemplo de temperatura baixa recentemente registrada foi de 11,2°C durante o inverno de 2010.[15]
No verão, compreendido entre dezembro, janeiro, fevereiro e março, a influência de massas equatoriais e dos ventos provenientes da Amazônia formam um canal de umidade entre o Norte e o Sudeste, determinando o clima quente e úmido desta época do ano com suas típicas tempestades vespertinas. As manhãs costumam ser calorosas e abafadas, durante a tarde costuma-se ter formação de tempestades com ventos fortes e pela noite o tempo volta a abrir. Há picos comuns de trinta graus centígrados e, devido à alta umidade, sensações térmicas superiores.
O outono, entre março e junho, é marcado por dias limpos de céus azuis e temperaturas frescas, principalmente pela manhã. As massas polares começam a atingir a região com significância e as temperaturas caem progressivamente. Algo curioso de se ressaltar, é quando o intervalo entre essas frentes frias é muito grande e, já que formam contínuos centros de alta pressão divergindo as nuvens, sua umidade despenca e a temperatura pode atingir picos de até trinta graus centígrados em pleno outono, caracterizando o fenômeno conhecido como veranico.
A primavera, compreendida entre os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, é chuvosa, pois ainda são sentidas frentes frias tardias deixadas pelo inverno, a temperatura não sobe muito, até se aproximar dezembro (verão). As massas úmidas equatoriais oriundas da amazônia também começam a agir, causando uma forte instabilidade atmosférica, sendo o tempo modificado várias vezes em um mesmo dia.
As duas estações acima são meramente de transição, sentidas apenas pelos habitantes (queda de temperatura no outono e aumento térmico na primavera), porém raramente pelas plantas. É comum ver algumas plantas perderam folhas ou florescerem em todas as estações do ano. Importante ressaltar, também, que a vegetação dominante em Niterói (Mata Atlântica) é uma floresta com características tropicais, ou seja, é perenifólia (não costuma perder suas folhas).
Outro ponto importante é a demora do aquecimento térmico até o verão e a lentidão do resfrimento das temperaturas até chegar o inverno, como mostra o gráfico climático. Isso se deve ao fato de Niterói se localizar no hemisfério sul com presença de grandes oceanos e massas de água. A água, por sua vez, tem um calor específico alto, cerca de 1 cal/g.°C, o que conserva energia térmica e então demora na absorção e perda de calor. Por isso, pode-se observar queda de temperatura com frentes frias ainda durante o verão e dias de calor abafado ainda durante o inverno.[16]

Demografia

Crescimento populacional de Niterói (fonte: IBGE)
AnoHabitantes
1980397.123
1991436.155
1996450.364
2000459.461
2005476.669
2010487.327
O município possui uma população estimada em 487 mil habitantes,[3] segundo dados de 2010.
Em um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no ano 2000, Niterói apresentou um Índice de Desenvolvimento Humano entre os mais elevados do país (o terceiro lugar dentre os 5.700 municípios brasileiros),[6] de acordo com os padrões da ONU.

Economia

A cidade de Niterói é um dos principais centros financeiros, comerciais e industriais do Rio de Janeiro. Niterói vem acompanhando um alto índice de investimentos na cidade, como imobiliário e de comerciário. Este desenvolvimento trouxe também certos problemas, como a favelização, resultado da ausência de planejamente urbano. Ainda assim, segundo os dados do censo do IBGE 2010, a cidade é a que possui a maior renda per capita domiciliar do Brasil, com média de 2 031 reais.

Transporte


Estação das Barcas, em Niterói.
  • Ônibus
O serviço de ônibus urbanos consiste no único meio de transporte público intramunicipal da cidade de Niterói. Há pouco menos de cinquenta linhas em atividade, todas operadas por empresas particulares.
A maior parte das linhas de ônibus municipais têm ponto final no Centro (no Terminal Rodoviário João Goulart), ou passam pelo Centro.
  • Transporte marítimo
A travessia marítima entre Niterói e o município do Rio de Janeiro é feita por duas rotas, ambas tendo como destino a estação carioca da Praça 15 de Novembro. As estações, em Niterói, localizam-se na Praça Arariboia, no Centro e no bairro de Charitas.
A travessia entre a Praça Arariboia e a Praça 15 de Novembro é feita por barcas de grande porte, com capacidade para até 2 000 passageiros, num trajeto que dura cerca de vinte minutos.
Desde 2006, as barcas vêm sendo, gradativamente, substituídas por catamarãs de grande porte, com capacidade inferior (até 1 200 passageiros), porém perfazendo um tempo de travessia menor, entre doze e quinze minutos.
Além disso, há o transporte seletivo (com passagens mais caras), feito por catamarãs de menor porte e lanchas rápidas. O tempo de travessia é de, aproximadamente, nove minutos.
A travessia entre a estação de Charitas e a da Praça 15 de Novembro é feita por catamarãs de pequeno porte, sendo esse serviço também considerado transporte seletivo.
  • Transporte ferroviário
Existe um ramal ferroviário para transporte de passageiros, com 33 km de extensão, ligando Niterói ao município de Itaboraí, passando por São Gonçalo. O ramal, operado pela empresa estatal Central (sucessora do espólio da Flumitrens que não foi privatizado) encontra-se em decadência. São realizadas apenas duas viagens diárias, uma em cada sentido, utilizando um trem obsoleto dos anos 1950.
sendo que no futuro utilizar o leito desse ramal para a implantação de parte da projetada Linha 3 do Metrô.

Turismo


Pedra do Índio com edifícios de Icaraí ao fundo.

Vista da Praia de Itaquatiara do Morro do Costão
Niterói é a terceira cidade que mais recebe turistas do Estado do Rio de Janeiro, atrás apenas da capital e de Búzios. A cidade atrai basicamente pelos seus centros culturais e históricos e pelas sua praias oceânicas. Paralelamente, a rede de hotelaria da cidade é bem restrita. Isso se dá pelo fato de que a maioria dos turistas vem a Niterói como uma extensão ao passeio pela cidade do Rio, ou seja, passam apenas um ou dois dias na cidade, mas se hospedam na capital.
Entre suas atrações mais visitadas, estão a Praia de Icaraí, principal bairro de Niterói, com as pedras de Itapuca e do Índio; o Caminho Niemeyer, conjunto arquitetônico que contém, como centros culturais, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a Praça JK, o Teatro Popular de Niterói, a Estação Hidroviária de Charitas, a Fundação Oscar Niemeyer e outros quatro projetos em andamento e o Complexo dos Fortes de Niterói.

Principais pontos turísticos

  • Icaraí
Principal bairro de Niterói, possui belo urbanismo e contém dois monumentos naturais famosos, as pedras de Itapuca e do Índio, pontos para pescadores locais e apreciadores da Praia de Icaraí e do resto da Baía de Guanabara. Ostenta o título de ser um dos mais belos, cosmopolitas e pujantes bairros da cidade.
  • Caminho Niemeyer
Um complexo arquitetônico e um corredor de aparelhos culturais sob o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer, concentrado no Centro da cidade mas com alguns edifícios em outros bairros, especialmente pela orla prainan. É composto pelo Museu de Arte Contemporânea de Niterói (o prédio mais famoso), o Memorial Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, o Teatro Popular de Niterói, a Praça JK, o Museu Petrobras do Cinema Brasileiro (em construção) e a futurista Estação de Barcas de Charitas.
  • Cantareira
A Cantareira é como popular e festivamente é chamada a Praça Leoni Ramos e seus arredores, no histórico bairro de São Domingos. Também é chamada de "Lapa de Niterói", em comparação ao bairro da Lapa na cidade do Rio de Janeiro, reduto da boêmia, à medida que em volta da Praça Leoni Ramos há vários bares, pubs e restaurantes em construções históricas, frequentados por jovens e estudantes universitários. Ainda nas nas casas da vizinhança abrigam dezenas de atelieres de artes plásticas, formando um corredor cultural e artístico, que lembra o bairro carioca de Santa Teresa. Abriga o espaço cultural Estação Cantareira - em um edifício histórico que deu apelido ao lugar - restaurado e adaptado a esse fim.
  • Fortaleza de Santa Cruz
A Fortaleza de Santa Cruz, com seu complexo arquitetônico imponente e grandioso, causa ao observador o impacto do susto e o apaziguamento da beleza. As celas de prisioneiros, a lembrança das câmaras de tortura, as grades impenetráveis que miram a antiga forca vigiada por guarita interna, as marcas de fuzilamento no paredão; a capela de Santa Bárbara, em estilo colonial, são elementos que constituem a Fortaleza.
  • Forte do Pico e Forte São Luís
As construções do Pico ainda preservam com imponência e grandiosidade guaritas e muros de pedra já cobertos de vegetação, dois imponentes portões de acesso, corredores, galerias e túneis carregados de mistério e largos pátios rochosos.
  • Costão de Itacoatiara
Este monolito rochoso adentra o oceano, formando a Ponta de Itacoatiara. Com aproximadamente 250m de altura, esta rocha pertence ao Parque Estadual da Serra da Tiririca e possui uma vegetação predominantemente rupícola, com muitas bromélias e orquídeas, além de dois "oásis" de Mata Atlântica, um em seu cume e outro em sua encosta leste.
  • Campo de São Bento
O parque, grande área verde do bairro Icaraí, é freqüentado assiduamente pela população. Abriga um pequeno parque de diversões e nos finais de semana uma feira de artesanato. Oferece inúmeras atrações, como retrata, encontros do Clube do Curió, reuniões do grupo Otakontro em Niterói, exposições, lançamentos de livros, shows, cursos e apresentação de filmes e vídeos.
  • Enseada de Jurujuba
Possui trezentos metros de extensão, margeada por estreita calçada. Jurujuba é uma colônia de pescadores, que é cenário da Festa de São Pedro dos Pescadores, realizada anualmente em 29 de Junho. Além da Igreja de São Pedro dos Pescadores, na orla há vários restaurantes típicos de frutos do mar.

Educação

Niterói tem o melhor nível de alfabetização do Estado do Rio de Janeiro.[17] É nessa cidade que se encontram as principais estruturas daUniversidade Federal Fluminense (UFF), bem como a maioria de seus cursos.
A educação no município é marcada pela presença do Colégio Pedro II - UNED, única escola secundarista Federal da cidade e pela Faetec Henrique lage, que por sua vez são os melhores colégios públicos da região. De resto, também há a Fundação Municipal de Educação, que atua em noventa unidades escolares da Rede Municipal de Educação; 36 creches comunitárias; dezoito Unidades de Educação Infantil UM EIS; 36 Unidades com Ensino Fundamental; na Educação de Jovens e Adultos (EJA), atendida em quinze Unidades de Ensino Fundamental; no Programa de Educação; na Leitura e Escrita –PELE, em cinquenta Instituições e/ou escolas (875 alunos), (dados de julho 2007) e cem por cento das unidades escolares possuem alunos com necessidades especiais (cerca de setecentos alunos).
Em 2007, foi concluído o projeto municipal para erradicar o analfabetismo. Niterói conta com apenas 3,55% de analfabetos[18] (pessoas com mais de quinze anos), enquanto que a média nacional é de 13,63%.[17]

Cultura


Praça Leoni Ramos, com mesas de xadrez no bairro de São Domingos
Niterói é um dos maiores centros históricos-culturais do Brasil, pois tem sua cultura caracterizada por vilas de pescadores (Jurujuba), fortalezas, museus e monumentos futuristas, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o símbolo do município, construído pelo arquiteto modernista Oscar Niemeyer e o Teatro Popular de Niterói.
A arquitetura de Niterói é caracterizada por um contraste entre o passado e o presente. Edifícios históricos, como a Biblioteca Pública Estadual de Niterói, o Fórum, os Correios, o Teatro Municipal de Niterói, a Estação Cantareira, o Palácio do Ingá, o Solar do Jambeiro e a Câmara Municipal de Niterói, ficam lado a lado com obras de vínculo futurista, como, por exemplo, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Teatro Popular de Niterói e o resto do Caminho Niemeyer e a Praça JK.
As igrejas católicas também expressam bastante a cultura niteroiense. A Igreja de São Lourenço dos Índios, o marco de fundação do município, a Igreja de São Sebastião de Itaipu, a Igreja da Boa Viagem e a Basílica Nossa Senhora da Auxiliadora embelezam as ruas com suas arquiteturas barrocas, clássicas e coloniais.
A cultura social se baseia numa população muito hospitaleira, que resultou no apelido de Niterói: Cidade-sorriso.
  • Centro de Artes UFF
O Centro de Artes UFF é um centro cultural, organizado e mantido pela Universidade Federal Fluminense, localizado no prédio da Reitoria da UFF, bairro de Icaraí, reunindo a Galeria de Arte UFF, o Espaço UFF de Fotografia, o Espaço Aberto UFF, o Cine Arte UFF e o Teatro da UFF.
  • Cantareira
A Cantareira é como é chamada a Praça Leoni Ramos e seus arredores, no histórico bairro de São Domingos. Seu nome se deve à Estação Cantareira, um centro cultural e casa de show (fechado no momento) construído nas ruínas da antiga estação de barcas e estaleiro possuído pela empresa Cantareira e Viação Fluminense. Também é chamada de "Lapa de Niterói", em comparação ao bairro carioca da Lapa, pois em volta da praça há vários bares, pubs e restaurantes em casarões históricos que reúnem jovens e estudantes universitários. Nas casas pelas vizinhanças do bairro de São Domingos, atualmente, funcionam dezenas de ateliês de artes plásticas, formando um corredor cultural e artístico. Ainda pode-se encontrar trilhos de bonde espalhados em trechos de ruas em suas cercanias e um casario antigo com grande valor arquitetônico.

Religião

É uma pequena comunidade judaica da cidade, integrada à Federação Israelita do Rio de Janeiro.
  • Matriz São Lourenço da Várzea
Igreja do século XIX, destaca-se por sua grande volumetria. O seu interior é amplamente decorado. O altar-mor tem colunas salomônicas ladeando o nicho, onde se encontra a imagem de São Lourenço vinda de Portugal em 1897.
  • Igreja de São Lourenço dos Índios
É considerado o monumento de fundação da cidade de Niterói. Sua arquitetura jesuíta é do século XVII. No altar-mor, encontra-se um retábulo que é um precioso exemplar da arte barroca do fim do século XVI, assim como outras peças históricas toralmente restauradas.
  • Centro Evangelístico Internacional
Uma das principais igrejas evangélicas da cidade, presidida pelo pastor Custódio Rangel Pires, que também é o líder mundial da ADHONEP.
  • Igreja Presbiteriana
Foi uma das primeiras igrejas protestantes a se instalarem na cidade, fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. Sua organização deu-se em 1 de fevereiro de 1899. Seu primeiro templo estava situado na Rua São Sebastião com Rua Gen. Andrade Neves. Segundo historiadores, o templo foi vendido para uma empresa do setor hoteleiro. Seu templo atual, situado a Rua 15 de Novembro, é de estilo moderno. Seu primeiro pastor foi o Rev. Erasmo Braga, sendo o atual, em 2009, o Rev. Fernando Cabral. A Igreja Presbiteriana de Niterói, é uma igreja histórica, possui para acompanhar seus cultos um órgão litúrgico Hammond, é de linha tradicional, ligada ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, sínodo Leste fluminense, presbitério de Niterói.
  • Basílica de Nossa Senhora Auxiliadora
Com data de lançamento da Primeira Pedra em 8 de dezembro de 1901, um ano após a inauguração do Monumento de Maria Auxiliadora. Foi inaugurada no dia 24 de dezembro de 1918. Seus quatro sinos da torre pesam 2 220, 1 160, 685 e 480 quilos, com tonalidades , mi, sol e , que é o início da antiga melodia gregoriana Salve, Regina.
  • Igreja Cristã Maranata
  • Centro Israelita De Niterói
  • Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
  • Igreja Nossa Senhora da Conceição
  • Igreja São Lourenço dos índios
  • Igreja Messiânica Mundial do Brasil - Johrei Center Niterói
  • Primeira Igreja Evangélica e Congregacional de Niterói
  • Primeira Igreja Batista de Niterói
  • Igreja Metodista Central de Niterói
  • Centro Evangelístico Vida Nova de Itaipu
  • Igreja Batista Betânia em Icaraí
  • Igreja Universal do Reino de Deus

Gastronomia

A gastronomia de Niterói é bem marcante, pois atravessa gostos diversos, desde frutos do mar e cozinha mineira até as cozinhas portuguesa e australiana.
A orla de São Francisco e Charitas são dominadas por restaurantes e bares, servindo de point noturno, o mesmo acontecendo nass ruas do Jardim Icaraí[19], nos bairros de Icaraí e Santa Rosa, que transformou-se em um polo gastronõmico. Por sua vez, nos arredores da Cantareira, no bairro de São Domingos, há um intensa atividade boêmia, com vários restaurantes e bares.
Os restaurantes de frutos do mar de Jurujuba são símbolos do intenso sistema pesqueiro da vila de Jurujuba. Outra dica gastronômica é o Mercado de São Pedro[20], um mercado público de peixe e frutos do mar de dois andares, com 39 boxes do segmento e mais sete ambientes divididos em restaurantes, mercearias, quiosques e lojas de conveniência. No andar de baixo, bancas de temperos e frutos do mar dos mais diversos. No andar de cima, você come tudo o que vê nas bancadas inferiores e pode, inclusive, mandar fazer o seu prato com sua própria compra.
No Centro e na Ponta d'Areia (no trecho conhecido como Portugal Pequeno), há vários restaurantes e bares de cozinha portuguesa e de cozinha de "buteco".

Teatro

  • Teatro Popular de Niterói
O Teatro Popular de Niterói é um moderno teatro pertencente ao Caminho Niemeyer.
Teatro antigo totalmente restaurado e modernizado. Joia da história do teatro brasileiro.
Teatro pertencente ao Centro de Artes UFF.

Museus


Museu de Arte Contemporânea de Niterói
  • Museu de Arquelogia de Itaipu
Inaugurado em 1977, o Museu de Arqueologia de Itaipu desenvolve um programa educativo-cultural voltado para as escolas e para a comunidade local, tendo como tema central a arqueologia pré-histórica e histórica.
O seu acervo, composto por objetos dos povos indígenas que viveram no litoral fluminense antes de 1500, tem como destaques blocos-testemunho (entre os quais o do Sambaqui de Camboinhas, datado de 6000 a.C.), machados de pedra e material lítico em geral, pontas de ossos, lascas de quartzo, polidores, peças de cerâmica e conchas.
O museu organiza cursos e exposições, recebe visitas guiadas e promove diversos eventos culturais.
As visitas podem ser feitas de quarta-feira a domingo, das treze às dezessete horas.
  • Museu de Arte Contemporânea de Niterói - MAC
Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, construído no Mirante da Boa Viagem, local privilegiado que se debruça sobre as águas da Baía de Guanabara e que leva o olhar do visitante até o outro lado, onde estão o Corcovado e o Pão de Açúcar. Niemeyer afirmava que, ao visitar o local, imaginou o museu como qualquer coisa solta na paisagem, um pássaro branco a se lançar sobre o céu e o mar de Niterói.
  • Museu Antônio Parreiras
O Museu Antônio Parreiras conta com o maior acervo do pintor Antônio Parreiras, instalado em seu antiga residência.
Palácio neoclássico no bairro do Ingá, que abriga acervo histórico, belas-artes e artes populares, instalado na antiga sede do governo do estado do Rio de Janeiro (Palácio do Ingá), antes da fusão com o estado da Guanabara e transferência da capital para a cidade do Rio de Janeiro.

Esporte e Carnaval

A cidade de Niterói também marca sua presença na história do esporte e do carnaval carioca.
No esporte, além de ser cidade natal de craques como Edmundo e Gérson, a cidade é também terra natal do Canto do Rio Football Club, fundado em 1913 e que era o único clube de fora da cidade do Rio de Janeiro a participar do Campeonato Carioca nos anos 1940. O clube teve, inclusive, seu hino composto por Lamartine Babo, compositor dos hinos de Vasco, Flamengo, Botafogo, Fluminense e América, além de outros cinco clubes. Lamartine compôs hinos para os onze participantes do campeonato carioca de 1941 devido a uma campanha de uma rádio. O alvi-anil de Niterói está afastado da elite do campeonato estadual desde 1964, quando um incidente no Estádio Caio Martins num jogo contra o Fluminense resultou no afastamento do clube niteroiense da primeira divisão. A última participação do "Cantusca" no campeonato estadual foi em 2008, na terceira divisão. O clube foi impedido de participar da terceira divisão de 2009 pela FFERJ devido a uma confusão no jogo contra o La Coruña.
Outros clubes de futebol da cidade são o Fonseca Atlético Clube, que, recentemente, anunciou o seu retorno ao futebol profissional e o Rio Cricket and Athletic Association, que participou do primeiro campeonato carioca, ficando em terceiro e tendo o campeonato definido em seu estádio. O Rio Cricket participou, também, da (possivelmente) primeira rivalidade do futebol carioca, com o Paissandu Atlético Clube, clube da cidade do Rio de Janeiro que foi fundado por fundadores do Rio Cricket e que possui um título carioca de futebol.
A cidade possui também o Estádio Caio Martins, situado no bairro de Santa Rosa e que foi, por anos, a casa do Canto do Rio e, mais recentemente, do Botafogo nos anos 2000, principalmente na campanha do clube na série B. Em 2007, o ginásio do estádio foi palco da final da Superliga Feminina de Vôlei, que terminou com vitória da equipe do Rio de Janeiro. Hoje em dia, o estádio é usado para treinos do Botafogo e em jogos marcados pela FFERJ. Em sua maioria, em campeonatos de divisões inferiores.
No carnaval, a cidade marca presença com seus blocos e com escolas de samba, principalmente a Unidos do Viradouro e da Acadêmicos do Cubango.
A Unidos do Viradouro foi fundada em 1946 mas começou a participar dos desfiles na elite do samba carioca apenas em 1991, depois de ser dezoito vezes campeã em Niterói e campeã do grupo de acesso carioca. Apenas seis anos depois de estrear na Passarela Darcy Ribeiro como escola do grupo especial, a vermelho-e-branco de Niterói foi campeã do carnaval carioca com o enredo Trevas! Luz! A explosão do Universo! com desfile assinado pelo carnavalesco Joãosinho Trinta e com uma paradinha de funk na bateria comandada por Mestre Jorjão[21], algo inovador e surpreendente na época e que é muito copiado até hoje. Pela escola passaram, além de Joãosinho Trinta, Dominguinhos do Estácio, Juliana Paes, Mestre Ciça e o grande nome da nova geração de carnavalescos, Paulo Barros, que inovou na escola, colocando a bateria em um carro alegórico pela primeira vez.
A escola participou dez vezes do desfile das campeãs, sendo oito seguidas, de 1997 à 2004. A partir de 2008, a escola começou uma reformulação, demitindo Paulo Barros e Dominguinhos do Estácio. Em 2009, perdeu Mestre Ciça. Todas essas mudanças foram ruins para a Viradouro, visto que, em 2010, a escola foi rebaixada ao Grupo de Acesso com o enredo México, o Paraíso das Cores, sob o Signo do Sol, depois de dezenove anos no Grupo Especial.
A Acadêmicos do Cubango é outra escola de destaque na cidade. A escola foi quinze vezes campeã em Niterói até que, nos anos 1980, passou a desfilar no Rio. Esse ano, se manteve no Grupo de Acesso A, em 2011, estará nesse mesmo Grupo com a Unidos do Viradouro.

Feriados municipais

Números

  • Atualmente, cem por cento do município tem água tratada. Em 1999, eram apenas 46%;
  • 75% do território de Niterói é coberto pelo tratamento de esgoto, enquanto a média nacional é inferior a vinte por cento;
  • 97,7% da população acima de quinze anos é alfabetizada; censo do IBGE 2010.
  • Entre 2003 e 2004, foram criadas 5 000 novas vagas e sessenta por cento das unidades escolares foram reformadas.

Grande Niterói ou Leste Metropolitano do Rio de Janeiro

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro é vasta e agrupa uma variedade de municípios com trajetórias históricas e urbanas distintas. Além da capital, da Baixada Fluminense, também agrupa um conjunto de municípios chamados de Leste Metropolitano do Rio de Janeiro, como também é chamado a sub-região da Região Metropolitana II, ou simplesmente Leste Metropolitano Fluminense, reunindo os municípios da porção leste da região e margem oriental da Baía de Guanabara.
Esta sub-região corresponde a antiga região da Grande Niterói, região que durante o extinto Estado do Rio de Janeiro (antes da fusão em 1975 com o Estado da Guanabara para formar o atual Estado do Rio de Janeiro) reunia a cidade de Niterói, sua então capital, e as cidades vizinhas. Era, portanto, composta além de Niterói, pelos municípios de São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Rio Bonito. A Grande Niterói, contrapunha-se a região do Grande Rio Fluminense, isto é, aos municípios do extinto Estado do Rio de Janeiro (os municípios da Baixada Fluminense) que conformavam uma aglomeração metropolitana com a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal (até 1960) e depois Estado da Guanabara (1960-1975).
De certa maneira, Niterói continua polarizando os municípios vizinhos, e tenha uma dinâmica econômica e urbana própria, fazendo com que a porção leste da Região Metropolitana do Rio de Janeiro seja identificada como parte distinta[22] ou demande planejamento urbano ou políticas públicas próprias e que frequementemente tal sub-região seja mesmo hoje em dia chamada de Grande Niterói.
Por sua vez, esses municípios possuem relações com os da Região dos Lagos e Mesorregião das Baixadas Litorâneas, conformando a chamada região do Leste Fluminense.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. a b c Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. a b Koppen climate map. Página visitada em 13 de março de 2011.
  5. a b Koppen's classification map. Página visitada em 13 de março de 2011.
  6. a b Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  7. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  8. Niterói lidera lista da riqueza: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/06/27/niteroi-lidera-lista-da-riqueza-segundo-fgv-924784036.asp
  9. http://niteroi.dreamhosters.com/luis-antonio-pimentel
  10. http://www.ferias.tur.br/informacoes/6989/niteroi-rj.html Niterói: Região Metropolitana: História da Cidade
  11. http://www.museusdoestado.rj.gov.br/mhaerj/pdfs/niteroi/NITEROI%20-%20ORIGEM.pdf Niterói – Origem
  12. O Globo
  13. Título não preenchido, favor adicionar.
  14. a b Título não preenchido, favor adicionar.
  15. Título não preenchido, favor adicionar.
  16. Título não preenchido, favor adicionar.
  17. a b Fundação Municipal de Educação de Niterói
  18. http://niteroi.rj.gov.br/portal3/modules.php?name=News&file=article&sid=218
  19. http://turismoemniteroi.wordpress.com/2010/08/15/turismo-em-niteroi-o-novo-polo-gastronomico-da-cidade/
  20. http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9652
  21. Lívia Torres (23/12/2009). Inventor da 'paradinha' funk da Viradouro promete surpresa na Sapucaí. Portal G1.
  22. http://extra.globo.com/casos-de-policia/ana-paula-miranda/grande-niteroi-399274.html

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