Foto: Vinicius Brito / Arquivo Pessoal
O Complexo Cultural do Porto Seco não foi liberado pela Justiça e
pelo Corpo de Bombeiros. A liberação só ocorrerá após todos os itens do
PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio) forem cumpridos.
De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros, Biane Rodrigues, ficou
impossível a desinterditação do local após a verificação do local:
“Avalio a saída de emergência, o extintor, todos os itens de
segurança para que o evento se dê de forma segura. Essa é a nossa
função. Eu não estou reprovando. Eu não consegui nem verificar porque eu
não tinha extintores, saídas de emergências identificadas, sistemas de
iluminação, isolamento de risco. Eu não pude nem negar, porque eu não
consegui ver”, explicou.
O juiz do Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos, Roberto Carvalho
Fraga, declarou não poder liberar o Porto Seco. Ele citou a tragédia da
Boate Kiss, e afirmou que dentro da legalidade não há como permitir as
estruturas como estão.
Durante a madrugada, o Tribunal de Justiça negou recurso à Liga
Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre (Liespa) para liberar o
Porto Seco para o desfile do Grupo Especial, que ocorreria neste sábado
(25). A Liespa alegou que instalou os extintores. O desembargador
Eduardo Uhlein, por sua vez, destacou que o auto de interdição
evidenciou que não era apenas a instalação desses equipamentos o
problema. Com isso, o desfile da noite desse sábado, até o momento, está
suspenso.
“Ainda nem pensamos se vamos ter desfile amanhã (sábado). Vamos de
cabeça fria tomar a decisão para podermos demandar o que pode ser
melhor. Isso não acontecerá em menos de duas ou três horas”, declarou o
presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de Porto Alegre
(LIESPA), Juarez Gutierres.
Durante a madrugada deste sábado, a Liespa deciciu pelo cancelamento do desfile da Série Prata.
FONTE: GAÚCHA NO CARNAVAL
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