Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira a Riotur explicou a
movimentação em cima dos números divulgados no Carnaval de 2017. Segundo
a Empresa de Turismo do Município do Rio, a prefeitura tem a sua
participação em arrecadação de impostos, que, de acordo com a Fundação
Getúlio Vargas, são da ordem de 2,7% a 3% – números estes que chegam a
uma arrecadação em torno de R$ 90 milhões.
Confira a nota completa abaixo:
A Riotur esclarece a diferença entre arrecadação e movimentação em
cima dos números divulgados no Carnaval de 2017. Foi informado pela
Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro que a cidade recebeu
público estimado de 1,1 milhão de turistas durante o período do
carnaval, o que gerou um impacto econômico de R$ 3 bilhões. Este valor é
um dado de movimentação financeira, e não representa o que entrou nos
cofres do município. Os R$ 3 bilhões são referentes a consumos, como
restaurantes, shoppings e hotéis, por exemplo.
Desta movimentação, a prefeitura tem a sua participação em
arrecadação de impostos, que, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas,
são da ordem de 2,7% a 3% – números estes que chegam a uma arrecadação
em torno de R$ 90 milhões. Só com investimento direto para o Carnaval, a
Riotur empregou R$ 55 milhões em verbas de incentivo para Liesa, Lierj,
Liesb, Aesm e toda a operação de Carnaval. Somados aos custos
indiretos, como gastos com o efetivo extra dos órgãos públicos (GM, CET
Rio, Comlurb e Saúde, entre outros) e a manutenção dos equipamentos
(Sambódromo e Terreirão), este valor praticamente dobra – equivalendo ao
retorno em impostos.
Diante disso, não há lucro líquido de R$ 3 bilhões para a Prefeitura:
o que há, de fato, é uma geração de renda importantíssima para a cidade
e seus habitantes. Todavia, independentemente do retorno financeiro ou
não, a missão da Riotur é apoiar, estimular e contribuir para que o
principal espetáculo da terra seja melhor a cada ano.
FONTE: CARNAVALESCO
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